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IA na educação: expectativas para o futuro

IA ​​na educação: o que os educadores esperam

A IA na educação tem se tornado um tema central de discussão entre educadores, gestores e especialistas. Diante do avanço acelerado dessa tecnologia, diversas percepções emergem, refletindo tanto entusiasmo quanto preocupações sobre seu impacto no processo de ensino-aprendizagem.

Todos concordam que a adoção e engajamento em massa da IA generativa na educação é uma realidade (ChatGpt, DeepSeek, Google Gemini dentre outras). Os impactos são muitos e é preciso aprender a conviver com essa nova realidade dentro do processo educacional.

Neste post vamos explorar como a IA é percebida no ambiente educacional e quais os impactos dessa tecnologia no processo de ensinar e avaliar. Continue lendo!

Percepções sobre a IA na Educação

Em pesquisas recentes, sobre como os educadores percebem o uso da IA na educação, foram levantados os seguintes tópicos:

Inevitabilidade da IA no cenário educacional: ou seja, não dá para ignorar a IA e seus benefícios. Enquanto alguns encaram essa afirmação com receio, outros a veem como parte do progresso tecnológico, enfatizando a importância de moldar sua implementação para atender às necessidades pedagógicas específicas de suas instituições.

Além disso, há um consenso geral sobre o potencial da IA quando utilizada corretamente. Seu impacto, no entanto, varia conforme o contexto, o público e a disciplina de aplicação. Ferramentas baseadas em IA podem melhorar a personalização do ensino, automatizar tarefas repetitivas e ampliar o acesso a conteúdos de qualidade.

Por outro lado, a rápida (re)evolução da IA também gera ansiedade e apreensão. A velocidade das mudanças, o desconhecimento sobre seus limites e os riscos associados ao uso inadequado levantam questões éticas e metodológicas. Há uma necessidade de capacitação, regulamentação e definição de diretrizes claras, que são imprescindíveis para torna a IA uma aliada efetiva na educação.

Essas reflexões demonstram o crescente envolvimento dos educadores com essa tecnologia, destacando a importância de debates contínuos para garantir o uso da IA de maneira responsável, ética e alinhada aos objetivos educacionais.

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IA na Educação: ferramenta de apoio, não substituição

Um ponto essencial é a necessidade de flexibilidade e controle sobre o conteúdo gerado pela IA. Educadores destacam a importância de se ter ferramentas que permitam a edição e personalização, garantindo alinhamento com o contexto pedagógico e as necessidades específicas dos alunos.

Portanto, trata-se de um desejo que reflete uma preocupação mais ampla: a IA deve complementar o trabalho docente, aprimorando a eficiência sem comprometer a qualidade ou substituir a expertise humana. Em resumo, a capacidade de revisar e ajustar o material gerado é fundamental para assegurar precisão, relevância e engajamento no ensino.

Sendo assim, o verdadeiro valor da IA na educação está em seu papel de facilitadora, oferecendo suporte à criatividade e ao conhecimento de professores e alunos, em vez de impor respostas prontas e inalteráveis.

Apenas como exemplo, podemos citar um cenário em que o aluno responde questões de uma lista de exercícios ou de uma prova com o uso de IA. Ao invés de combater essa prática, o professor pode solicitar uma análise crítica da resposta gerada, na qual esse aluno deve confirmar ou contestar a resposta, justificando sua interpretação.

A importância da transparência da IA na educação

Educadores querem compreender não apenas os benefícios da IA, mas também suas limitações e impactos. Mais do que se tornarem especialistas técnicos, o interesse está em dominar a aplicação da IA dentro do próprio contexto educacional, garantindo que ela seja vista como uma ferramenta confiável e enriquecedora, e não como uma solução obscura e incontrolável.

Ao considerar esses aspectos, a IA pode ser incorporada de maneira ética e eficaz, fortalecendo a qualidade do ensino e o engajamento dos alunos.

Desafios ao gerar conteúdos criados por IA

Outro ponto de preocupação entre educadores é o uso da IA para extrair conteúdo a partir de outro, também gerado por IA. Esse cenário levanta questões sobre confiabilidade e transparência, pois há um risco de amplificação de erros ou vieses quando diferentes processos de IA operam em cadeia.

Além disso, muitos educadores preferem que a IA atue apenas como suporte a conteúdos elaborados por humanos, reduzindo a abstração e garantindo maior controle sobre a curadoria pedagógica.

Equilíbrio entre IA e Práticas Pedagógicas

Um dos principais desafios no uso da Inteligência Artificial na educação é definir limites claros para sua atuação.

Não devemos esquecer que o ensino é uma atividade essencialmente humana, baseada em interação, adaptação e compreensão emocional. Embora a IA possa otimizar tarefas administrativas e apoiar a personalização do aprendizado, os educadores enfatizam a importância de preservar a conexão humana no processo educacional.

Na outra ponta, há a preocupação dos alunos em relação às interações mediadas por IA, especialmente no fornecimento de feedbacks, que pode ser visto como impessoal ou mecânico.

Assim, para que a IA seja uma aliada, é essencial guiar sua aplicação por princípios pedagógicos, garantindo que a tecnologia reforce, e não substitua, o papel do professor na formação dos alunos.

É possível usar IA para elaborar provas e questões?

Sem dúvida, essa é uma das tarefas na qual a IA pode ser muito útil. Os educadores veem potencial no uso da IA para criar questões alinhadas aos objetivos de aprendizagem. Há uma forte preferência por essa abordagem em vez de questões geradas totalmente por um LLM (Large Language Model), destacando a relevância e precisão contextual.

Adicionalmente a isso, a IA também pode auxiliar na reformulação de questões criadas por humanos, gerando frases, formatos ou cenários alternativos. Isso ajuda a diversificar as avaliações, atender níveis variados de aprendizado e manter a integridade acadêmica.

Entretanto, para os educadores mais cautelosos, há interesse na IA como suporte na criação de questões, mas mantendo a autoria humana. Esse modelo garante qualidade e controle sobre as avaliações, aproveitando a IA para entregar eficiência sem comprometer o papel do professor na curadoria do conteúdo.

Conclusão

Vimos neste post que a aplicação da Inteligência Artificial na educação apresenta um grande potencial para otimizar processos, especialmente na criação de conteúdo. Porém, há preocupações importantes entre educadores sobre a confiabilidade, controle e a preservação do papel humano no ensino.

Outro ponto de peso na visão dos educadores, é a importância do equilíbrio entre IA e pedagogia. É consenso que a tecnologia deve atuar como aliada na eficiência e personalização do ensino, mas sem comprometer a interação humana e a integridade acadêmica. O desafio está em encontrar a dose certa de automação, garantindo que a IA reforce a qualidade da educação sem desumanizá-la.

Sobre a elaboração de provas, a Exametric é uma excelente plataforma para potencializar a criação de avaliações com o uso de IA, sem comprometer o papel do professor.

E aí? Gostou desse post? Contribua com esse debate e deixe um comentário sobre como a IA está impactando sua rotina educacional.

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