Immersive learning
1. Gamificação
2. Microlearning
Abordagem de aprendizado de curta duração, com conteúdo aplicado em ambiente online, disponibilizado em videoaulas de 3 a 5 minutos.
O prefixo “micro” nos remete a algo pequeno, já “learning”, significa aprender. Ou seja, microlearning é um processo que transmite conhecimento em materiais de curta duração. Ou seja, o conteúdo é objetivo, breve e quase sempre abordando um único tema por vez. O tema em foco é estimulado e com isso o aprendizado tem grandes chances de reter a atenção.
A ideia é buscar aprendizado em “pequenas doses”. Isso não significa uma abordagem superficial, já que é possível abordar diversas vezes um mesmo tema, em momentos diferentes. O propósito é que cada sessão seja curta e objetiva, sem fazer rodeios que possam confundir quem está aprendendo.
Por tomar pouco tempo, é uma estratégia bastante interessante e já muito empregada no ambiente corporativo, pois não interrompe a produtividade. É também uma maneira de evitar dispersões, afinal, o conteúdo é apresentado durante um período curto, que garante atenção plena.
O microlearning aborda um detalhe de cada vez, de maneira mais organizada e destrinchada. Assim, um tema complexo pode ser abordado diversas vezes, em pequenas doses sobre o conteúdo e com as ramificações que este tema pode apresentar.
Outra vantagem desse formato, distribuído em conteúdos curtos e online, é a possibilidade de estudo no trânsito, durante intervalos do trabalho ou de alguma outra atividade do dia a dia. Ou seja, para aprender não é necessário reservar horários específicos na agenda.
3. Realidade virtual e aumentada
A Realidade Virtual e a Realidade Aumentada (conhecida também como AR — Augmented Reality) são outras duas tendências inovadoras em educação corporativa.
A primeira refere-se à construção de um ambiente diferente do real, em que há uma simulação feita a partir de câmeras, por exemplo. Esse recurso depende do uso de dispositivos visuais (telas, óculos específicos) e fones de ouvido para proporcionar uma experiência “descolada” do mundo real. Um bom exemplo é um treinamento para operar uma máquina.
Já a realidade aumentada traz o virtual para o ambiente real por meio de interações espontâneas. Também depende do uso de dispositivo visual, como óculos, celular ou tablet, mas a visão mescla o ambiente real ao redor do usuário com o conteúdo digital adicionado. A ideia é que durante o processo de aprendizagem, o usuário possa interagir de alguma forma com o conteúdo. Ou ainda, há a possibilidade de uma avaliação personalizada por meio da realidade aumentada.
Assista o vídeo abaixo para entender com mais clareza a diferença entre elas.
4. Mobile Learning
O aprendizado por meio de dispositivos móveis permite que o usuário aprenda de qualquer lugar, inclusive no seu setor de atuação na empresa. Portanto, se antes as empresas precisavam preparar um ambiente físico para receber os colaboradores para o treinamento, hoje podem fazer isso sem dificuldades de espaço. Dessa maneira, cada colaborador aprende por meio de um celular ou tablet.
Considerações importantes sobre Mobile Learning
O Mobile Learning é um formato que oferece muito estímulo sensorial como vídeos, imagens, movimento e cores para construir o conteúdo. Porém, se esses estímulos não estiverem alinhados ao cognitivo com uma narrativa clara e concisa, poderá comprometer a análise crítica e a imersão no conteúdo.
Outras interferências que podem prejudicar o aprendizado são a impaciência do usuário, interrupções constantes ou as distrações externas.
O conteúdo disponibilizado nesses dispositivos devem ser cuidadosamente pensados para que fiquem fluídos e adaptáveis a qualquer tela (layout responsivo). Outro ponto a considerar é lembrar que o brilho emitido pelas telas cansam muito mais a visão do que a leitura em papel. Por isso, a fonte utilizada, extensão do texto, tempo de vídeo ou áudio (quando disponibilizados) precisam de planejamento.
6. Big Data
Vivemos na era dos dados e isso não é novidade! Hoje, são muito valiosos em todos os aspectos, incluindo o uso na educação, que os utilizam para medir, dentre outras coisas, o desempenho da turma, do aluno e da evolução do aprendizado.
Na prática, é possível aplicar um exercício de fixação do conteúdo e observar qual tema despertou maiores dificuldades. Os insights gerados permitem fazer revisões sobre o tema, entender a trilha de cada usuário e direcionar de maneira mais assertiva o planejamento pedagógico.
Afinal, o que significa Big Data?
Big Data não se resume apenas a um grande volume de dados (que apesar do Big, nem sempre o volume é tão grande assim). Há diferentes interpretações na literatura, mas os principais pilares se concentram nos 5 Vs listados a seguir:
- Volume: antigamente, os dados eram gerados pelos próprios usuários ou funcionários dentro de uma empresa. Hoje, os principais geradores de dados são os dispositivos dos clientes (GPS, Redes Sociais, assistentes virtuais (exemplo: Alexa), carros, aplicativos, relógios e muitos outros).
- Velocidade: trata-se da velocidade de geração de dados. A taxa na qual os dados são gerados nos dias atuais impressiona. Por exemplo, 38 milhões de mensagens são envidas pelo WhatsApp a cada minuto.
- Variedade: quando falamos em dados, é preciso considerar que hoje as fontes são diversas: vídeos, áudios, fotos, textos, arquivos do Excel, XML, JSON, Streaming e outras menos conhecidas. Extrair informação relevante de tantas fontes diferentes não é uma tarefa simples. Para isso, é preciso fazer uso de tecnologias como Inteligência Artificial e Mineração de Dados (assuntos para um novo post).
- Veracidade: refere-se à qualidade e confiabilidade dos dados. Ou seja, é necessário ter dados confiáveis para gerar informações de qualidade que permitam tomar decisões mais assertiva.
- Valor: este é o ponto mais importante! Refere-se à relevância dos resultados obtidos por meio do armazenamento, processamento e análise dos dados. Portanto, se não for possível gerar valor, de nada servem.
Dados são estratégicos
Dados bem estruturados e organizados geram Informação. Informações contextualizadas geram Conhecimento. Insights fornecidos pelo conhecimento geram sabedoria, que por sua vez permitem a tomada mais assertiva de decisão.
Em resumo, os dados ajudam a medir o desempenho, avaliar qual conteúdo necessita de reforço e observar, até mesmo, qual método de ensino é mais eficiente. Por meio de análises preditivas é possível provisionar recursos e modificar processos para aumentar a produtividade e a qualidade no ensino. Ou seja, não é apenas olhar para o histórico do que já ocorreu. Indo muito além, é ser capaz de medir com alto grau de acerto as probabilidades futuras.
Por fim, caso queira se aprofundar no tema, indicamos o material disponível em Big Data O Futuro dos Dados e Aplicações, do autor Felipe Nery Rodrigues Machado, e também nosso post O que é Learning Analytics e quais os benefícios no processo de ensino-aprendizagem?
EaD – Ensino a Distância
Não consideramos EaD uma tendência pelo fato de já ser consolidada, por isso não entrou na lista. Mas devido à sua importância crescente, não poderia ficar de fora.
O motivo é que o home office se tornou uma realidade em boa parte das empresas nos últimos anos e sofreu grande expansão em curto espaço de tempo durante a pandemia da COVID-19. Não só por questão de segurança e saúde, mas porque as empresas perceberam que este modelo pode ser mais vantajoso para o negócio e também para a satisfação dos colaboradores.
Assim, as capacitações e treinamentos a distância também passaram a ser uma realidade. Por meio do EaD é possível repassar conteúdos com flexibilidade de tempo, sem limitações geográficas e sem gastar tempo e dinheiro com deslocamento.
Portanto, uma grande vantagem é que os colaboradores podem ter acesso a um mesmo treinamento a qualquer hora e lugar. Adicionalmente a todos esses benefícios, o ensino a distância ainda pode contar com as tecnologias já citadas, como a gamificação, microlearning, entre outras.
Formatos do EaD
O EaD pode ser encontrado em dois formatos principais:
- Modo síncrono: exige a participação do aluno e do professor, ambos conectados no mesmo horário por meio de uma plataforma online (conexão ao vivo). Neste caso, a diferença com relação ao presencial é o fato de todos estarem remotos.
Assim, a vantagem é a possibilidade de participação, troca de arquivos, mensagens e interação no momento da aula. Entretanto, neste modelo a aula geralmente é gravada e fica disponível para consulta e acesso posterior para aqueles que não puderam participar ou que queiram fazer uma revisão.
Neste caso, podemos dizer que se trata de um formato híbrido porque contempla também o modo assíncrono. Exemplos de recursos mais utilizados: Teleconferências, Webinar, Hanghouts, Google Meet, Zoom, YouTube Live. - Modo assíncrono: as aulas são gravadas e o conteúdo fica disponível em uma plataforma online. Ou seja, o aluno poderá assistir/consultar o conteúdo no momento mais apropriado. Dessa maneira, as dúvidas e interação com os demais alunos ocorrem por meio de chat, fórum, e-mail, listas de discussão ou outro meio destinado a essa finalidade. A desvantagem nesse modelo é que, tanto as aulas quanto as interações não são sincronizadas entre os participantes.
Em resumo…
Abordamos as tendências inovadoras em educação corporativa e como a adoção de novas tecnologias pode tornar o aprendizado muito mais divertido. Vimos que a economia de tempo e o estímulo à curiosidade do estudante também são benefícios relevantes.
Em síntese, com a ajuda dessas tecnologias é possível aproximar distâncias, promover experiências imersivas, além de garantir que o treinamento ou capacitação seja realmente efetivo.
Por isso, lembre-se também que o processo de aprendizagem na educação corporativa exige avaliações de qualidade para direcionar os recursos mais adequados às necessidades de cada colaborador. É preciso medir para melhorar.
Portanto, ter uma ferramenta para mensurar os resultados alcançados, verificar o desempenho individual ou em grupo e direcionar corretamente a jornada de capacitação dos colaboradores é obrigatório.
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Leia também:
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