
Não faz muito tempo que capacitação no ambiente de trabalho era sinônimo de sala, apostila e instrutor ao quadro branco. Mas o início dos anos 1990 e a entrada da internet mudaram tudo. O que parecia impossível—aprender, treinar e avaliar pessoas a milhares de quilômetros de distância—hoje virou o novo comum. O que vem depois?
Os primeiros passos da formação digital
No começo, as experiências de aprendizagem online eram simples. Plataformas de e-learning e sistemas de gestão da aprendizagem (os famosos LMS) ganharam corpo nas empresas, universidades corporativas e centros de treinamento. Antes, tudo acontecia presencialmente. Agora, até especialistas são formados por portais digitais.
Vieram juntos a flexibilidade, o acesso remoto e formatos como microlearning e vídeos curtos. Podcasts chegaram depois, além de quizzes interativos, tudo integrando conteúdos sob demanda.
Treinar ficou mais prático, mas nem sempre menos custoso.
Já reparou que preparar um curso online robusto pode pesar no orçamento? A produção desses conteúdos exige tempo, ambiente técnico específico e muita criatividade. E a linearidade copiada das aulas tradicionais ainda aparece: nem sempre atender quem busca conhecimentos pontuais é fácil.
A evolução acelerada e os números que mostram o caminho
O avanço das tecnologias de informação potencializou a mudança. Entre 2017 e 2018, a proporção de treinamentos digitais próprios nas empresas saltou de 58% para 71%, enquanto o uso de soluções de terceiros subiu de 49% para 67%. Cursos digitais com instrutor à distância também cresceram, saindo de 38% para 59% nesse período. Esses dados reforçam o papel crescente do ensino digital, como mostra a análise das tendências do futuro do treinamento.
Pesquisas com especialistas dos EUA e Canadá em 2017 apontaram que 70% das empresas já estavam lançando ou planejando programas em vídeo online, e 67% dos colaboradores preferem dispositivos móveis para aprender. Isso favorece sessões de aprendizagem autônomas, integradas ao ambiente de trabalho.
Os grandes desafios continuam: tempo e orçamento
Mesmo assim, um antigo problema resiste: falta de tempo para os funcionários treinarem. Orçamento limitado é outro ponto. Plataformas online, como a Exametric, vêm mostrando que é possível superar essas barreiras. Com recursos como avaliação automática e relatórios em tempo real, o controle e a eficiência dos treinamentos aumentam rapidamente.
A digitalização é mais intensa nas empresas maiores. Entre organizações com mais de 10 mil pessoas, os números de ensino online e presencial praticamente empatam. E cerca de 85% das empresas produzem seus próprios conteúdos, mostrando que adaptar a linguagem e o contexto é cada vez mais necessário. O ensino presencial com instrutor caiu, mas tem seu valor: networking e vivências ainda contam muito em certas situações.

Novos hábitos: aprender sem sair do lugar
Atualmente, 68% dos profissionais querem aprender sem sair do posto de trabalho. Outros 58% preferem conduzir o aprendizado no próprio ritmo, enquanto 49% buscam aprendizagem sob demanda, conforme a necessidade aparece.
A pressa é a maior inimiga do aprendizado contínuo.
Mas há um detalhe interessante: a aceitação do formato digital varia de acordo com a idade. Jovens, que já cresceram com internet, gostam mais de autonomia no desenvolvimento. Entre eles, 42% a 43% preferem autogerenciar os estudos, contra 33% na geração mais velha.
Além disso, a sensação de não ter tempo para aprender também é mais forte nas gerações de 1979 a 1996, atingindo 63%. Nos mais velhos, essa percepção fica em 37%. Questão de perfil familiar e ritmo de trabalho, talvez.
Impactos do engajamento e as lacunas de competência
Quem estudava cinco horas semanais relatava efeitos bem positivos:
- 74% mais clareza nas metas de carreira;
- 48% mais senso de propósito;
- 47% menos estresse com o trabalho.
Ou seja: engajar menos é perder competitividade. Por isso, 92% dos gestores enxergam lacunas de competência nas equipes. E outros 90% acreditam que o desenvolvimento profissional online (DPO) é o melhor caminho para resolver isso.
Sobre avaliação, os critérios mais usados pelos gestores são:
- Feedback dos treinandos (55%);
- Feedback dos chefes diretos (54%);
- Satisfação dos participantes (45%);
- Feedback dos alunos em cursos online (34%).
Métricas objetivas ficam atrás dessas percepções, mostrando a importância do fator humano.
Prioridades e motivações dos líderes
Hoje, gestores priorizam o desenvolvimento de habilidades como comunicação, liderança e trabalho em equipe mais do que as técnicas. E os motivos para indicar treinamentos incluem:
- Ajudar funcionários a subir de cargo (53%);
- Permitir aplicação imediata no dia a dia (52%);
- Aumentar as competências do time (39%);
- Personalizar o ritmo da aprendizagem (34%).
Esses números só reforçam a importância de formatos modernos e flexíveis.

Os 10 principais movimentos do treinamento digital atual
Separamos as principais tendências e ideias aplicadas hoje em programas de qualificação para empresas, considerando pesquisas e o que vemos no dia a dia da Exametric:
- Microlearning: conteúdos curtos, objetivos, em vídeo ou texto, consumidos em poucos minutos.
- Mobile learning: tudo disponível para celular ou tablet, favorecendo o aprendizado em movimento.
- Integração ao fluxo de trabalho: ensinar enquanto a pessoa executa suas tarefas diárias.
- Feedback instantâneo e avaliações automáticas: plataformas que corrigem provas em tempo real, como faz a Exametric.
- Personalização: conteúdos e trilhas adaptados ao perfil de cada colaborador.
- Aprendizagem social: fóruns, chats e discussões entre pares dentro de ambientes online.
- Gamificação: técnicas de jogos para engajar e motivar.
- Inteligência artificial: uso para ajustar conteúdos, criar questões inéditas e analisar desempenho.
- Conteúdos sob demanda: buscar o conhecimento certo, no momento em que se precisa.
- Acessibilidade e inclusão: adaptar plataformas e recursos para diferentes perfis e necessidades.
Se quiser saber mais sobre inovação, vale visitar conteúdos sobre tendências em educação corporativa e gestão do conhecimento nas organizações.
Desafios e perspectivas
Universalizar o acesso é uma meta, mas o caminho não está livre de dificuldades. O desafio é envolver públicos de diferentes idades, principalmente entre gerações “pré-digitais”. Ainda há barreiras culturais e resistência ao novo.
Por outro lado, a migração para o digital permite transformar conteúdos em trilhas fragmentadas, simplificar avaliações e tornar o controle dos gestores muito mais fácil. Com plataformas como a Exametric, tudo fica acessível em um só lugar, otimizando processos e resultados.
O investimento massivo em edtechs—que cresceu 770% em 2021, atingindo US$ 22,5 milhões, segundo estudos sobre a adoção dessas tecnologias—é um sinal do tamanho da transformação.
Se você pensa em estruturar uma universidade corporativa digital, recomendo aprofundar em como montar uma universidade corporativa online.
Conclusão: o próximo passo da capacitação no trabalho
Como vimos, o mercado de treinamento caminha para modelos digitais, personalizados e segmentados. Não existe caminho único, mas a tendência é integrar ensino, avaliação e acompanhamento, com plataformas como a Exametric à frente das soluções verdadeiramente flexíveis e simples de operar.
Que tal experimentar novas formas de desenvolvimento profissional? Agende uma demonstração com um de nossos especialistas e descubra como otimizar processos do seu time, facilitar avaliações e realmente engajar pessoas em sua empresa. O futuro da aprendizagem está cada vez mais ao alcance de todos que ousam inovar.

Perguntas frequentes sobre treinamento corporativo online
O que é treinamento corporativo online?
Treinamento corporativo online é o processo de capacitação de colaboradores usando plataformas digitais, acessíveis via internet. Pode englobar cursos, provas, simulados, vídeos, podcasts e avaliações, realizados sem a necessidade de presença física em sala de aula.
Quais são as principais tendências em treinamento corporativo?
Entre as tendências mais fortes estão microlearning, mobile learning, personalização da trilha de aprendizagem, uso de inteligência artificial, integração do treinamento ao dia a dia de trabalho, além de gamificação e recursos de feedback instantâneo.
Vale a pena investir em treinamento corporativo digital?
Sim. O investimento costuma reduzir custos com logística e materiais, permite acompanhar resultados em tempo real e amplia o acesso ao conhecimento. Plataformas como a Exametric tornam a gestão dos treinamentos mais simples e eficiente em qualquer contexto corporativo.
Como escolher a melhor plataforma de treinamento corporativo?
É fundamental buscar soluções que permitam criar, aplicar e corrigir exercícios de diversos tipos, ofereçam relatórios detalhados, acessibilidade, integração com outros sistemas e suporte para dispositivos móveis. As funcionalidades extras, como geração automática de questões e personalização dos conteúdos, diferenciam plataformas como a Exametric dos principais concorrentes.
Quais benefícios o treinamento corporativo traz para empresas?
Ele ajuda a reduzir lacunas de competência, aumenta o engajamento dos colaboradores, melhora comunicação, liderança e trabalho em equipe, além de tornar a empresa mais competitiva e adaptável às rápidas mudanças do mercado.
Se você quer entender mais sobre a diferença entre soft e hard skills, confira nosso guia de treinamento corporativo. Para saber o que esperar do futuro, veja as tendências em educação corporativa que vão impactar o próximo ano.
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