
No cenário de rápida transformação da educação, a competência digital do coordenador pedagógico não é mais apenas desejável: ela se tornou o novo eixo central da atuação escolar. Quando projetamos 2026, percebemos que líderes escolares que abraçarem tecnologias educacionais terão um papel decisivo na formação de equipes docentes e no preparo dos estudantes para um mundo conectado.
A nova realidade tecnológica das escolas
Há pouco mais de uma década, relatos como o da pesquisa TIC Educação 2012 indicavam que menos de um terço dos coordenadores via computador e internet integrados à grade curricular. O cenário mudou drasticamente: hoje, a tecnologia não apenas faz parte do cotidiano, como já é citada como elemento de base nos planejamentos curriculares.
Transformação digital virou realidade e exige uma nova postura do coordenador.
Dados recentes da pesquisa TIC Educação 2024 mostram que 96% das escolas brasileiras agora possuem acesso à internet. Instituições rurais e municipais ampliaram de modo expressivo sua conexão. Isso, por si só, aumenta o potencial das experiências de aprendizagem, abre espaço para novas metodologias e impõe desafios concretos para a liderança pedagógica.
Competências digitais: o que o coordenador precisa desenvolver?
Ser um coordenador digitalmente hábil vai muito além de saber usar aplicativos ou equipamentos. É necessário pensar estrategicamente sobre a integração dos recursos digitais à proposta pedagógica e ao dia a dia da escola. Em nossa experiência junto a gestores de todo o país, identificamos que as principais capacidades que esse profissional precisa cultivar são:
- Curadoria de recursos e ferramentas tecnológicas alinhadas ao currículo
- Avaliação crítica de plataformas e soluções digitais, como a própria Exametric
- Promoção de ambientes de aprendizagem flexíveis e interativos
- Capacidade de orientar e apoiar o desenvolvimento digital docente
- Gestão de dados educacionais e análise de resultados em tempo real
- Fomento à cultura de inovação, respeito à privacidade digital e segurança de dados
Essas habilidades refletem, por exemplo, o que a Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação aponta como indispensável para liderança no ambiente educacional contemporâneo: competências técnicas, mas também socioemocionais e éticas frente ao digital.
Diagnóstico: como avaliar docentes e alunos?
Identificar o estágio de desenvolvimento digital na equipe e nos estudantes tornou-se parte do trabalho do coordenador. Não se trata apenas de “saber mexer no computador”, mas de práticas que envolvam pesquisa, produção de conteúdo e compreensão dos riscos e oportunidades digitais.
Compartilhamos alguns caminhos práticos:
- Aplicação de questionários diagnósticos sobre usos, dificuldades e expectativas tecnológicas
- Observação de aulas e de projetos que incluam recursos digitais
- Análise dos relatórios de desempenho, níveis de engajamento e participação em plataformas digitais, como a Exametric permite em tempo real
- Incentivo ao compartilhamento de experiências bem-sucedidas entre os membros da equipe
Quando coordenadores criam espaços para troca, investem em avaliações digitais e acompanham resultados via sistemas de gestão, conseguem mapear forças e necessidades do grupo com precisão. Materiais como o nosso artigo sobre avaliação digital e engajamento docente trazem estratégias detalhadas para esse processo.
Exemplos de implementação prática: o cotidiano do coordenador conectado
De nada adianta saber “na teoria” o que é necessário. O grande diferencial está no uso prático das habilidades digitais.

Esse cotidiano inclui:
- Mediação de projetos de aprendizagem baseados em problemas reais utilizando ferramentas online
- Uso do banco de questões e dos relatórios individualizados, recursos oferecidos pela Exametric, para organizar avaliações personalizadas e medir progresso
- Promoção do uso de ambientes virtuais de aprendizagem para atividades síncronas e assíncronas
- Cocriação de soluções com os professores para integrar inteligência artificial aos processos de ensino
- Estímulo ao protagonismo dos alunos em projetos que envolvam pesquisa, curadoria de fontes e produção multimídia
Coordenar implica aprender e ensinar em rede, todos os dias.
Políticas internas e formação continuada para 2026
O investimento em políticas institucionais direcionadas ao progresso digital da escola é um dos pilares para o sucesso em 2026. Vemos que a formação continuada deixou de ser eventual; ela assumiu formato permanente, alinhada às demandas tecnológicas e pedagógicas do momento.
Compartilhamos abaixo diretrizes que costumam funcionar:
- Criação de protocolos de uso seguro de internet e dispositivos na escola
- Ofertas regulares de oficinas sobre ferramentas inovadoras, com espaço para experimentação
- Adoção de métricas para monitorar o desenvolvimento das habilidades digitais dos docentes e alunos
- Elaboração de planos de ação colaborativos, envolvendo todos os atores do processo educativo
- Valorização das soft e hard skills necessárias ao ambiente digital
Além disso, conhecendo tendências de educação digital, como apontamos em nosso artigo sobre tendências de treinamento corporativo, conseguimos desenhar oportunidades para que o desenvolvimento tecnológico se articule de modo estruturado ao projeto pedagógico.
O papel do coordenador na integração digital
Nossa experiência mostra que o coordenador deixou de ser apenas um gestor de rotina para atuar como um líder do desenvolvimento digital da escola. Isso implica gerir pessoas, dados, recursos, expectativas de alunos e famílias, além de políticas institucionais. E tudo isso, muitas vezes, em tempo real.
Com plataformas como a Exametric, que oferece integração, automação e recursos inclusivos, o coordenador ganha tempo e dados concretos para tomada de decisões. O apoio dessas ferramentas, aliado à formação, prepara o coordenador para adaptar o currículo, diagnosticar necessidades e construir redes de colaboração em múltiplos espaços e formatos, como registramos também em nosso guia de inovação educacional para líderes de RH.
A liderança educacional digital é feita de escolhas responsáveis e visão de futuro.
Como transformar a cultura digital na escola
Criar uma cultura digital é tarefa contínua, que ultrapassa o simples uso de dispositivos eletrônicos. Envolve:
- Promoção de valores como ética, respeito e segurança no ambiente online
- Incentivo à colaboração e à responsabilidade compartilhada entre educadores e alunos
- Acompanhamento das tendências em relatórios de desempenho digital escolar, conforme sugerido em nosso material sobre educação digital e relatórios de desempenho
- Reflexão crítica sobre o impacto das novas ferramentas e aplicações no cotidiano escolar
Promover competências digitais não é chegar a um ponto de chegada, mas sim construir, todos os dias, uma escola conectada com o futuro dos estudantes e da sociedade.
Conclusão
Chegaremos a 2026 com coordenadores pedagógicos cada vez mais preparados para os desafios digitais da educação. Integrar plataformas como a Exametric, investir em formação digital e adotar políticas inovadoras garantirão que o papel do líder escolar acompanhe as demandas tecnológicas, inspirando docentes e alunos a aprenderem de forma mais conectada, segura e eficiente.
Se você também acredita na transformação digital na educação e quer saber como a Exametric pode fortalecer a competência digital em sua instituição, convidamos você a agendar uma demonstração gratuita e conhecer na prática o futuro da gestão educacional.

Perguntas frequentes
O que é competência digital na educação?
Competência digital na educação refere-se ao conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes que possibilitam o uso crítico, criativo e seguro das tecnologias digitais no contexto escolar. O conceito envolve desde o domínio de ferramentas e plataformas até a compreensão dos impactos sociais, éticos e pedagógicos do ambiente digital.
Como desenvolver habilidades digitais em escolas?
O desenvolvimento das habilidades digitais em escolas passa por ações de formação continuada para docentes, implementação de políticas de uso responsável e seguro, além da incorporação de plataformas inovadoras no cotidiano da sala de aula. O estímulo a projetos colaborativos e o acompanhamento de indicadores digitais fomentam o protagonismo de educadores e alunos.
Quais desafios o coordenador enfrenta em 2026?
Entre os desafios do coordenador estão integrar tecnologia de maneira estratégica, promover formação digital alinhada ao currículo, lidar com dados de maneira ética e segura e engajar todos os atores da comunidade escolar. Manter-se atualizado diante das mudanças rápidas e avaliar o desenvolvimento digital são tarefas constantes.
Como a tecnologia muda o papel do coordenador?
A tecnologia transforma o papel do coordenador em um líder digital, responsável por mediar processos e decisões pedagógicas baseadas em dados, coordenar equipes diversificadas e preparar a escola para um ambiente de aprendizagem mais flexível e inovador. Ferramentas como a Exametric ampliam o alcance e a eficiência desse gestor.
Por que investir em competência digital escolar?
Investir nesse tipo de competência prepara a escola para os desafios do século XXI, aproxima a aprendizagem das necessidades do mercado de trabalho e amplia o engajamento e o desempenho dos estudantes. Trata-se de garantir, hoje, o sucesso educacional e social do futuro.
Assine nossa Newsletter:
Estamos sempre engajados em compartilhar assuntos relevantes para os apaixonados por Tecnologia e Educação.

