
Tipos de aprendizagem: Como as pessoas aprendem? Já parou para pensar nisso? Um professor atento percebe que alguns alunos memorizam após uma explicação detalhada, enquanto outros só entendem de verdade ao desenhar esquemas ou repetir em voz alta. Pais notam o mesmo em casa. Talvez um filho não veja graça em ler, mas se apaixone por experiências práticas ou vídeos coloridos. Isso não é acaso. Por isso, os diferentes caminhos do aprendizado foram motivo de estudo de grandes pesquisadores que deram origem a múltiplas teorias, e a verdade é que conhecer esses perfis pode mudar tudo.
Neste guia, vamos entender o que são os estilos e modalidades de aprendizagem, os principais modelos teóricos, e – principalmente – como reconhecer padrões para adaptar ensino e avaliações. Assim, experiências práticas, métodos ativos, dicas para autoavaliação, uso de tecnologia. Tem tudo aqui. E claro, vamos ver como plataformas como a Exametric trazem soluções para personalizar o ensino e avançar ainda mais.
Diferentes mentes, diferentes caminhos.
Por que entender os diferentes tipos de aprendizagem?
Este assunto pode parecer só mais um conceito teórico, mas não é. Trata-se da forma como cada pessoa absorve, processa e retém informações impacta não só na nota final, mas no interesse, participação e evolução. Portanto, é como calçar sapatos: o que serve perfeitamente para um, causa dor no outro.
Ademais, professores conhecem o desafio de explicar um conteúdo e perceber que poucos realmente entenderam. É o caso de estudantes que sentem o cansaço de horas de estudo que parecem não render. Ou então, nas empresas, notam colaboradores desengajados em treinamentos. Na raiz disso tudo, está o ajuste (ou não) dos métodos às necessidades de cada indivíduo.
Em resumo, não existe “melhor” ou “pior” tipo de aprendizagem, o segredo está em reconhecer as nuances de cada perfil e buscar estratégias que dialogam com essa individualidade. Logo, o foco não é rotular, mas ampliar possibilidades.
Conhecendo os principais estilos nos tipos de aprendizagem: visual, auditivo e cinestésico
Três formas de captar conhecimento ficaram conhecidas justamente por serem muito comuns – e fáceis de perceber no cotidiano. São elas:
- Visual: pessoas desse grupo aprendem melhor por imagens, esquemas, gráficos, cores, filmes, mapas. Ou seja, precisam “ver” para entender, muitas vezes associando conceitos a desenhos mentais e resumos visuais.
- Auditivo: preferem ouvir explicações, podcasts, músicas ou debates. Neste caso, gostam de ler em voz alta, gravar áudios com o conteúdo, ou conversar sobre o assunto. Assim, assimilam melhor falas e sons.
- Cinestésico: somente teoria não basta – o corpo precisa estar envolvido. Portanto, aprendem fazendo, participando de atividades práticas, experimentando, tocando, encenando. Em síntese, sentem mais facilidade em contextos interativos e experiências reais.
Claro, ninguém é 100% de um só grupo, o que significa dizer que boa parte das pessoas combina características, mesmo que uma predomine. Sendo assim, vale olhar para a própria trajetória: você aprende mais com diagramas ou podcasts? Precisa mexer no conteúdo para entender – ou basta ouvir uma boa explicação?

Teorias que mudaram a educação: VARK, Kolb e Gardner
Quem investiga a personalização da aprendizagem vai esbarrar, cedo ou tarde, em teorias clássicas como VARK, o modelo de Kolb e as inteligências múltiplas de Gardner. Cada uma traz um olhar único sobre como aprendemos. Leia a seguir uma breve explanação sobre cada uma delas.
O modelo VARK
Esta teoria sistematiza os estilos em quatro grupos: Visual, Auditivo, Leitura/Escrita (Read/Write) e Cinestésico. Desenvolvido por Neil Fleming, em 1987, o VARK ganhou espaço no ensino porque simplifica a identificação do perfil de cada aluno de acordo com o tipo:
- Visual: vídeos, símbolos, gráficos.
- Auditivo: áudios, discussões, debates.
- Leitura/Escrita: textos, anotações.
- Cinestésico: prática, simulações.
É uma ferramenta poderosa quando aplicada com flexibilidade, sem engessar as escolhas. Afinal, o método pode variar conforme tema e contexto.
Teoria de Kolb: aprendendo pela experiência
David Kolb trouxe o conceito de “ciclo da aprendizagem experiencial”, dividindo o processo nas seguintes etapas:
- Experiência concreta.
- Observação reflexiva.
- Conceituação abstrata.
- Experimentação ativa.
Ou seja, alternamos entre viver a experiência, refletir sobre ela, entender os conceitos e, por fim, aplicar essa compreensão em novas situações. No dia a dia, isso aparece na aprendizagem baseada em projetos, laboratórios, simulações e até atividades ao ar livre, como as que já aparecem em experiências transformadoras do service learning.
Howard Gardner e as inteligências múltiplas
A proposta de Gardner vai além dos sentidos ou das etapas da experiência. Para ele, cada indivíduo possui inteligências ou competências distintas, como a linguística, lógico-matemática, musical, interpessoal, intrapessoal, corporal-cinestésica, entre outras. Isso amplia o conceito de aprendizagem para além da sala de aula tradicional. É por isso que, em projetos como o da Exametric, o olhar para o perfil completo do estudante ou colaborador faz diferença. A personalização aqui é levada ainda mais longe.
Pluralidade no modo de aprender é riqueza, não obstáculo.
Como identificar perfis e tipos de aprendizagem?
Na prática, a questão surge: como descobrir qual caminho é mais natural para cada um? E, o mais importante, como fugir de rótulos e deixar espaço para novas experiências?
Para responder a essas perguntas, segue uma lista de 4 passos que podem ajudar nesse processo. A recomendação é utilizar:
- Questionários e instrumentos formais: ferramentas como o próprio teste VARK ou avaliações desenvolvidas pela escola podem apontar tendências. Mas não são sentença. Assim, um resultado pode mudar ao longo do tempo.
- Observação do comportamento: preste atenção nas escolhas espontâneas: prefere fazer esquemas ou gravar áudios? Se destaca em jogos ou debates? O que o motiva?
- Auto avaliação e conversa aberta: muitas vezes, alunos (e até adultos!) não sabem nomear como preferem aprender. Por isso, o diálogo aberto e o convite à experimentação ajudam bastante.
- Experimentação consciente: incentive o “teste e ajuste”. Ou seja, propor metodologias variadas, observar os efeitos e acolher mudanças faz parte do caminho. Por fim, para ter mais ideias, experimente as dicas para acelerar a aprendizagem – são estratégias que favorecem a descoberta do próprio estilo.
Quem aprende sobre si mesmo amplia horizontes de aprendizado.
Personalizando o ensino: quando a aprendizagem se adapta ao aluno
Identificar perfis não tem valor se método, conteúdo e avaliação continuarem sendo engessados no tradicional. Aqui entra o diferencial de ferramentas como a Exametric, que oferece recursos para criação de provas e simulados variados, adaptando a avaliação ao formato preferido, ou, até, cruzando formatos para estimular múltiplos estilos ao mesmo tempo.
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) já entenderam isso. Logo, permitem fóruns, feedback imediato, materiais multimídia, trilhas adaptativas e avaliações customizadas, formando um “ecossistema” para que cada um encontre seu melhor ritmo.

Tecnologias que ampliam as possibilidades nos tipos de aprendizagem
Na última década, a chegada de plataformas AVA (Ambientes Virtuais de Aprendizagem), realidade aumentada e inteligência artificial mudou não só o acesso, mas a qualidade do aprendizado. Hoje, é possível:
- Explorar conteúdos em diferentes formatos: vídeos, podcasts, animações, textos, jogos e simulações. Assim, mesmo um tema complexo se torna mais acessível.
- Receber feedback em tempo real: ferramentas de auto avaliação, quizzes digitais e simulados corrigidos automaticamente permitem ajustes rápidos na estratégia de estudo, ponto a ponto. Não precisa esperar pelo “resultado final” para saber onde está errando.
- Criar trilhas flexíveis: sistemas inteligentes sugerem atividades de acordo com o perfil do aprendiz, permitindo avanço progressivo e personalizado.
- Integrar recursos de acessibilidade: para quem tem necessidades especiais, as tecnologias educativas proporcionam legendas, leitura automática, audiodescrição, zoom, contraste – tornando a aprendizagem verdadeiramente inclusiva.
Vale mencionar: enquanto certos concorrentes oferecem só a parte “tecnológica”, plataformas completas, como a Exametric, unem tecnologia, avaliação formativa, segurança e relatórios robustos para criar um ambiente em que a aprendizagem personalizada acontece de verdade.
A tecnologia pode abrir portas que antes pareciam trancadas.
Metodologias ativas: colocando o aluno no centro
O ensino tradicional geralmente coloca o professor como protagonista, e o aluno, como receptor passivo. As metodologias ativas inverteram esse modelo. Agora, é o estudante que constrói o conhecimento de modo participativo.
Dentre as principais metodologias, destacam-se:
- Aprendizagem baseada em projetos: o estudante resolve problemas reais, produzindo projetos, pesquisas ou protótipos.
- PBL – Aprendizagem baseada em problemas: a turma se envolve em situações-problema para buscar soluções investigativas.
- Sala de aula invertida: o conteúdo é estudado fora da sala (vídeos, textos) e, em aula, foca-se em discussões, debates, exercícios colaborativos.
- Gamificação: elementos de jogos tornam o aprendizado lúdico e motivador: pontos, medalhas, desafios e rankings.
- Estudos de caso e simulações: escola ou empresa propõe cenários próximos da vida real, ótimo para quem aprende melhor experimentando.

Metodologias assim dialogam diretamente com a necessidade de personalização: enquanto uns podem se destacar na pesquisa, outros brilham na apresentação, modelagem ou escrita. Essa pluralidade de tarefas valoriza diferentes perfis, permitindo que todos participem ativamente.
Aprendizagem colaborativa e competências do século XXI
Se tem algo irreversível na educação (e no mundo do trabalho) é a demanda por habilidades além do conteúdo: trabalho em equipe, comunicação, criatividade, solução de problemas e inteligência emocional.
Além disso, a aprendizagem colaborativa, incentivada desde cedo, fortalece essas habilidades. Do mesmo modo, projetos, debates e trabalhos em grupo simulam situações do cotidiano, onde saber dialogar, dar e receber feedback, expor ideias e negociar caminhos é mais importante do que decorar respostas.
O próprio conceito de personalização do ensino se conecta com as demandas do século XXI, ajudando o estudante a desenvolver autonomia e engajamento.

Há plataformas avaliativas que torna possível monitorar o desempenho colaborativo, promover desafios em grupo e gerar relatórios que consideram o processo coletivo tanto quanto o individual. Isso ajuda a identificar, medir e melhorar aquilo que realmente faz diferença no mundo real.
Como adaptar ensino e avaliação aos diferentes perfis?
Nenhuma teoria vale muito sem aplicação. A seguir, algumas estratégias para começar agora, seja na escola, faculdade, cursinho ou até treinando equipes:
- Ofereça opções variadas: ao criar atividades e avaliações, inclua formatos visual, auditivo, leitura/escrita e prático sempre que possível, valorizando múltiplas formas de expressão.
- Permita auto escolha: sempre que possível, dê liberdade para os alunos escolherem como apresentar o que aprenderam: vídeo, texto, apresentação oral, protótipo e outros.
- Colete feedback frequente: Use questionários rápidos (como o feedback integrado da Exametric) para avaliar a percepção dos alunos sobre o método. Faça ajustes no caminho.
- Crie bancos de questões flexíveis: bancos de questões podem ser filtrados por tipo de habilidade, conteúdo e perfil. Assim, provas e simulados são adaptados ao contexto da turma.
- Integre o digital e o presencial: valide o conhecimento através de jogos, debates, mapas mentais (presencial ou virtual), vídeos didáticos, podcasts, simulações, quizzes online, entre outros.
- Dê espaço para reflexão: após cada etapa, reserve tempo para debates e auto avaliações, tudo para que o aluno também se entenda como aprendiz.
Flexibilidade é a chave para potencializar todos os estilos.
Exemplos do cotidiano: onde os estilos de aprendizagem aparecem?
Antes de encerrar, seguem alguns exemplos simples:
- Na sala de aula: um professor de história pode pedir que cada grupo prepare um resumo visual (linha do tempo), um podcast contando o conteúdo e um teatro encenando o contexto histórico.
- No cursinho: ao ensinar matemática, além de exercícios tradicionais, sugerir vídeos demonstrativos, desafios práticos (construção de figuras), debates sobre aplicações cotidianas e quizzes de áudio.
- Na empresa: treinamentos online com vídeos curtos, quizzes interativos, simulações digitais e fóruns de troca de experiências.
- Em provas ou simulado: estruturar questões que permitam respostas orais, escritas, esquemáticas ou baseadas em resolução prática. A Exametric faz isso por meio de tipos de perguntas variados, inclusive com IA auxiliando a criar questões originais.
Dicas para quem quer se autoconhecer enquanto aprende
Se você está lendo até aqui, talvez esteja curioso para descobrir seu jeito de aprender. Algumas dicas para esse processo:
- Teste métodos diferentes. Leia, veja, ouça, faça – e perceba o que rende mais.
- Anote como se sente estudando de cada jeito. Há resistência? Entusiasmo? Foco?
- Peça feedback sincero de colegas e professores sobre sua evolução.
- Não se prenda a rótulos: há contextos e fases da vida em que uma abordagem faz mais sentido do que outra.
- Reveja estratégias sempre que perceber queda de rendimento ou motivação.
Aprender sobre aprender é um eterno processo de descoberta.
Educação emocional e visão de futuro
Um último ponto: em um mundo em transformação constante, habilidades socioemocionais valem tanto quanto o domínio dos conteúdos. Por isso, saber lidar com frustrações, trabalhar em grupo, comunicar ideias, adaptar estratégias e gerenciar o próprio aprendizado são requisitos de quem será protagonista do próprio caminho.
Pessoas que ampliam seu repertório de aprendizagem têm mais autonomia para lidar com desafios e se reinventar. Portanto, projetos inovadores, e boas avaliações, integram emoção, autoconhecimento, tecnologia e múltiplos desafios práticos.
Conclusão
Entender as diferentes formas de aprender é um convite à empatia, à criatividade e ao respeito pela singularidade de cada um. Além disso, quando famílias, escolas, universidades e empresas aceitam o desafio de adaptar seus métodos, não só ampliam resultados, mas também formam pessoas mais motivadas, autônomas e preparadas para o futuro.
Por fim, fazer uso de ferramentas tecnológicas modernas ajudam a unir teoria e prática, promovendo avaliações personalizadas, relatórios inteligentes e integração real entre ensino e aprendizagem. Ao valorizar estilos individuais, democratizam oportunidades, eliminam barreiras e potencializam trajetórias.
Quando o ensino se adapta ao aluno, todos aprendem mais e melhor.
E aí, o que achou deste post? Se você deseja transformar sua maneira de ensinar, aprender ou avaliar, agende uma demonstração com a Exametric e descubra recursos inovadores. Dê um passo além na personalização do aprendizado.

Perguntas frequentes sobre tipos de aprendizagem
O que são os tipos de aprendizagem?
Os tipos de aprendizagem são formas variadas pelas quais cada pessoa prefere ou consegue aprender com mais facilidade. Envolvem preferências sensoriais (como visual, auditiva ou cinestésica), abordagens práticas e até diferenças ligadas às inteligências e competências individuais. Isso ajuda educadores a adaptar ensino e avaliações.
Como identificar meu tipo de aprendizagem?
É possível identificar seu perfil observando o que funciona melhor para você: se aprende mais vendo imagens, ouvindo explicações, escrevendo resumos ou fazendo atividades práticas. Portanto, questionários como o VARK ajudam, mas experimentar diferentes estratégias, anotar o que rende mais e pedir feedback são ótimos caminhos.
Quais são os principais estilos de aprendizado?
Os três mais conhecidos são: visual (preferência por imagens, esquemas, gráficos), auditivo (melhor assimilação por meio de falas, áudios e discussões) e cinestésico (necessidade de prática e experimentação). Há ainda o modelo leitura/escrita e abordagens que envolvem competências, como inteligência interpessoal e intrapessoal.
Como aplicar diferentes tipos de aprendizagem?
Aplique combinando atividades variadas: vídeos, podcasts, debates, mapas mentais, simulações e jogos. Em avaliações, ofereça opções de formato ou use plataformas como a Exametric para adaptar questões aos diferentes estilos. O importante é dar espaço para múltiplos caminhos e permitir que o próprio estudante experimente.
Por que entender os tipos de aprendizagem?
Entender as diferentes formas de aprender amplia o engajamento, a motivação e os resultados de todos os envolvidos no processo educativo. Personalizar o ensino respeita a individualidade, tornando a aprendizagem mais eficiente, inclusiva e alinhada às competências do século XXI. Além disso, ajuda a evitar frustrações e potencializa talentos.
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